segunda-feira, 26 de maio de 2008

A estrutura interna dos cristais

O fato mais importante e fundamental relativo a uma substância cristalina é que suas partículas são dispostas de maneira ordenada, em unidades tridimensionais e que se repetem indefinidamente formando o retículo cristalino, assim como os ladrilhos formam uma calçada. Essas unidades formadoras do cristal são chamadas celas unitárias. O retículo é definido pelas três direções e pelas distâncias, ao longo delas, nos quais a cela unitária se repete.

Experiências realizadas por Bravais, em 1848, demonstraram que, geometricamente, são possíveis apenas 14 tipos de retículos espaciais. Outras combinações de pontos destroem aquilo que o retículo exige: que a vizinhança em torno de cada ponto seja idêntica àquelas em torno de todos os outros pontos. Veja alguns dos tipos de cela unitárias existentes:

Cubo Prisma Tetragonal

Bipirâmide

Prisma Hexagonal

Bipirâmide Hexagonal


A forma externa dos cristais

O agrupamento das celas unitárias de um cristal é o que define sua forma geométrica externa. Para isso influem diversos fatores naturais, tais como a temperatura, a pressão, a natureza da solução, a velocidade do crescimento do cristal, a tensão superficial e a direção do movimento da solução. Não é raro achar em uma dada localidade muitos cristais do mesmo mineral, tendo todos a mesma aparência. Todavia, cristais do mesmo mineral procedentes de outras localidades podem ter aparência inteiramente diferente. São construídos com as mesmas celas unitárias, mas agrupados de tal modo que produzem uma forma externa diferente.

Eixos cristalográficos

Todos os cristais mostram, pelo arranjo de suas faces, uma simetria definida, o que permite agrupá-los em diferentes classes. Ao descrever os cristais, achou-se conveniente tomar, segundo os métodos da geometria analítica, certas linhas que passam pelo centro do cristal como eixos de referência. Estas linhas imaginárias chamam-se eixos cristalográficos, e se tomam paralelamente às arestas de interseção das faces principais do cristal. As posições dos eixos cristalográficos são mais ou menos fixadas pela simetria do cristal, pois na maior parte dos cristais elas são eixos de simetria, ou perpendiculares ao plano de simetria. Veja algumas propriedades fisícas dos cristais:

  • Pleocroísmo
Alguns minerais possuem uma absorção seletiva da luz nas diferentes regiões cristalográficas, podendo assim, aparecer com várias cores, quando vistos em diferentes direções na luz transmitida. Temos como exemplos comuns a turmalina, a cordierita e o espodumênio.
  • Luminescência
Denomina-se luminescência qualquer emissão de luz por um mineral, que não seja o resultado direto da incandescência. Na maioria dos casos a luminescência é tênue, podendo ser observada somente no escuro. Existem vários tipos de luminescência:

Triboluminescência - O mineral se torna luminoso ao ser esmagado, riscado ou esfregado. Geralmente são minerais não-metálicos, anidros e de boa clivagem. Exemplo a fluorita, pectolita, calcita, ambligonita, feldspato, esfalerita e lepdolita.

Termoluminescência - O mineral emite luz visível quando aquecido a uma temperatura abaixo do vermelho. Também ocorre geralmente em minerais não-metálicos e anidros. Exemplo: fluorita, calcita, feldspato, lepidolita, escapolita e apatita.

Fluorescência e Fosforescência - Os minerais que se tornam luminescentes durante a exposição à luz ultravioleta, aos raios X ou aos raios catódicos são fluorescentes. Diz-se que um mineral é fosforescente se a luminescência perdura após a interrupção dos raios excitantes.

Refração

O poder de refração da luz que um mineral possui tem muitas vezes efeito distinto sobre a aparência do mineral. As substâncias com um índice de refração (n) alto, pouco comuns, têm aparência difícil de definir, falando-se geralmente em brilho adamantino.

Alguns espécies de diamante (n = 2,419) e de cerussita (n = 2,1), por exemplo, possuem uma cintilação tão intensa que chegam a apresentar aparência de aço, que os minerais de índice de refração baixo não possuem.

Muitos minerais não-opacos possuem um índice de refração próximo de 1,5 o que lhes dá o brilho de vidro, designado como vítreo. Bons exemplos desses minerais são o quartzo e o feldspato.

A Dupla refração da luz

Todos os minerais cristalinos, exceto os que pertencem ao sistema isométrico, mostram o fenômeno da dupla refração da luz. Isto é, quando um raio luminoso penetra num desses minerais, desdobra-se em dois raios divergentes, cada um deles caminhando através do mineral com velocidade característica e tendo seu índice de refração próprio.

Na maioria dos minerais, essa dupla refração é tão pequena que só pode ser determinada com aparelhos especiais. A calcita, no entanto, exibe dupla refração tão forte que pode ser observada facilmente.

Piezeletricidade

Diz-se que um cristal possui piezeletricidade quando se desenvolve uma carga elétrica na sua superfície, ao exercer-se pressão nas extremidades de um de seus eixos.

Somente podem mostrar esta propriedade os minerais que se cristalizam em classes de simetria a que falta um centro da mesma, tendo assim eixos polares.

O quartzo provavelmente é o mineral piezelétrico mais importante, pois uma pressão extremamente leve, paralelamente a um eixo, pode ser revelada pela carga elétrica produzida. Por causa disso, emprega-se o quartzo amplamente em placas cuidadosamente orientadas para controlar a frequência do rádio. Tem-se também utilizado a turmalina, em menor escala, na construção de aferidores de pressão.

Pireletricidade

É o desenvolvimento simultâneo de cargas elétricas positiva e negativa nas extremidades opostas de um eixo do cristal, sob condições adequadas de alteração da temperatura.

Somente apresentam esta propriedade os cristais que possuem um único eixo polar.

Magnetismo

Possuem magnetismo os minerais que, em seu estado natural, são atraídos por um ímã. Os dois únicos minerais comuns magnéticos são a magnetita e a pirotita.

Existe uma variedade de magnetita que tem por si própria o poder de atração e a polaridade de um ímã verdadeiro. Muitos outros minerais, especialmente os que contêm ferro, são atraídos pelo campo magnético de um eletroímã poderoso.

Classificação das gemas

Como a grande maioria das gemas procede do reino mineral, é freqüente ordena-las segundo as classes minerais:

1) Elementos: diamante, enxofre.

2) Sulfetos: calcopirita, esfalerita, proustita, pirita.

3) Halóides: fluorita.

4) Óxidos e Hidróxidos: ágata, ágata musgosa, alexandrita, ametista, quartzo, quartzo enfumaçado, safira.

5) Nitratos, Carbonatos e Boratos: aragonita, azurita, dolomita, rodocrosita, ulexita.

6) Sulfatos, Cromatos, Molibdatos e Wolframatos: anidrita, barita, celestina, gipso.

7) Fosfatos, Arseniatos e Vanadatos: ambligonita, apatita, berilonita, brasilianita, turquesa.

8) Silicatos: actinolita, água marinha, berilo, estaurolita, sodalita, turmalina, zoisita.

9) Não minerais: âmbar, coral, marfim, pérola.

A aura humana é composta de átomos e elétrons, que circulam muitas vezes de uma forma desordenada. Com a incidência da luz sobre nós e com a ajuda do poder dos cristais podemos interferir no movimento destes átomos e elétrons, ordenando-os para que haja equilíbrio. É desta forma que atuam diretamente nos nossos chacras.

Além disto existem as propriedades dos elementos químicos que compõem o cristal, como por exemplo o carbono, enxofre (sulfatos), oxigênio (óxidos), hidrogênio (hidróxidos), nitrogênio (nitratos), fósforo (fosfatos), entre outros.


Continua no próximo post...

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Os Cristais



Na cultura antiga da Índia, Grécia e Egito, os cristais eram usados para energizar remédios e auxiliar na medicina, trazendo a cura para muitas pessoas. Desde as culturas antigas do mundo, eram usados para curar e equilibrar o ser humano.

Como a maioria dos cristais são formados por minerais, com poucas excessões, nós devemos nos preocupar com a origem e estrutura destes minerais. Os minerais podem ser formados de diversas maneiras:

1) Minerais magmáticos - Magma e gases incandescentes do interior da Terra ou em torrentes de lava vulcânica que alcançam a superfície terrestre;

2) Minerais sedimentares - Cristalizações de soluções aquosas ou crescem com o auxílio de organismos sobre ou perto da superfície terrestre;

3) Minerais metamórficos - Recristalização de minerais já existentes, sob grandes pressões e altíssimas temperaturas, formados nas regiões mais inferiores da crosta terrestre.

A composição química dos minerais é representada por fórmulas que não incluem as impurezas, mesmo que estas afetem a cor parcial ou totalmente, como as substâncias pigmentantes, tais como o cobre, o ferro e etc.

Quase todos os cristais crescem em determinadas formas cristalinas, ou seja, eles são corpos sólidos e homogêneos com um retículo regular de átomos, íons e moléculas arranjados geometricamente com seus contornos externos delimitados principalmente por superfícies lisas (faces).

O estudo destes corpos sólidos e das leis que governam o seu crescimento, forma externa e estrutura interna, chama-se cristalografia. Na cristalografia, os cristais são divididos em sete sistemas cristalográficos diferentes, onde ângulos e eixos se entrecortam de maneira específica.


Continua no próximo post...

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Sou cigano

Populares

"Magical Template" designed by Blogger Buster